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O meu lado geminiano fez de mim uma criança muito curiosa, especialmente com artes manuais. Adorava pintar, brincar com argila, e sempre que via algo novo eu precisava aprender. Por isso, não sei ao certo quando comecei a me interessar por bordados, mas sei que o primeiro tipo que aprendi foi o ponto cruz, por volta dos 10 anos. Minha mãe costumava fazer esses bordados para aplicar em toalhas e lençóis. Lembro de pedir para ela me ensinar e minha primeira escolha foi um desenho de uma ursa-bailarina.

Por muito tempo alimentei esperanças de voltar a fazer ponto-cruz. Porém, ao passar dos anos, desenvolvi um senso de crítico de necessidade de utilidade das coisas. E um bordado na toalha ou no lençol é lindo e muito útil, mas eu ainda carregava um enxoval feito pela minha mãe. Por isso, fui postergando pegar na agulha.

Meu primeiro bordado, feito em março de 2017.

No início de 2017 fiz um workshop de bordado com aquarela, na 1ª edição do FestA!, evento organizado pelo SESC SP. E a partir dele tive vontade de aprender mais. Mais bordado, mais aquarela! Em novembro de 2017 tive a oportunidade de aprender o bordado livre com uma integrante do Clube do Bordado, coletivo que eu já admirava pelas redes sociais. O curso, realizado no SESC Ipiranga, durou um mês, tinha aula duas vezes por semana e foram ensinados mais de 20 pontos!

Desde então começo a ver bordado em tudo e, também, quero colocar em tudo! Como, inclusive, fiz com meu bullet journal personalíssimo de galáxia. Afinal, estrelas em linha metalizada só poderia resultar em riqueza pura.

Qual a sua história com bordado? Qual o seu tipo favorito?